Chamo toda a Sociedade Civil Brasileira no Exterior, interessada em promover a liberdade, à participar do Movimento Ônibus Hacker ! ( Mais informações no link a seguir http://catarse.me/pt/projects/167-onibus-hacker ).
No mundo midiático, a imagem é o primeiro agente da transferência da informação. E apesar da velocidade das transformações históricas atuais, os conceitos não estão acompanhando o andar da carroagem. De fato, os movimentos sociais que promovem algum tipo de ruptura com as formas tradicionais de poder encontram-se fracamente armados de conceitos que possam capturar o Espírito de Nossos Tempos, daqueles conceitos que são capazes de catalizar o poder dos indivíduos.
Ônibus Hacker por thacker no Videolog.tv.
E isso que me chamou a atenção no Movimento "Ônibus Hacker". Este movimento incorporou a dureza da máquina representada pelo ônibus, com a fluídez das novas tecnologias (desdobradas em todas suas configurações). O Experimento "Ônibus Hacker" incorporou dois conceitos distintos, mas que se aliam perfeitamente pois dão materialidade a discussão que ocorre no virtual. O ônibus é o conceito principal de todo movimento, e não por coincidência ! Representa o veículo de junção do Virtual com o Real, é o veículo que unifica uma consciência representada pelos passageiros. Pois não viajamos sós, mas socialmente ! Uma consciência que é conectada e esta em permanente atualização transformando o Espaço Virtual e suas estruturas de código, e no limite transformando e provendo a mudança do Espaço Real.
O ônibus é o veículo pelas quais as multiplas dimensões da realidade social se conectam. Quase como a nave Nabucodonosor(do Matrix). Todos nós estamos inseridos em um sistema de dominação social que escravizou todos nossos sentidos e crítica; - é necessário um processo de transcendência desse cenário, e nesse sentido o ônibus hacker representa uma experiência estética que colabora com essa ruptura. Todo Movimento Social há que incorporar um aspecto estético-criativo, que apresenta seus conceitos de forma clara e direta. A conectividade e mobilidade, existem enquanto possibilidade individuais e disponíveis já pelo mercado. Contudo, a idéia de um coletivo móvil e conectado me parece algo novo. E é essa mobilidade coletiva a força por de trás do Ônibus Hacker.
Reforço a idéia de que o movimento deva se abster dos políticos profissionais e institucionais, o Movimento pode acabar sendo sequestrado, e a liberdade do mesmo é fundamental. Foquem na força do conceito (Ônibus Hacker), e o Espírito do Tempo irá conectar as forças transformadora dos indivíduos. Do que entendo, viva a Sociedade Civil, auto-organizada e voluntária. É preciso cortar o cordão umbilical com o Estado. A Sociedade Civil e a ação dos indivíduos, por seu impulso e vontade próprias podem transformar suas realidades, e são suficientes. As formas tradicionais de poder vendem e escravizam os indivíduos com a ilusão de que necessitamos deles, e isso está longe de ser realidade.
Por um movimento livre, para além do Estado, fluindo em vazão pelos territórios que são dominados pela noção de dependência e limitação. Que o imaginário humano seja o trator de nossas ações produzindo uma conexão verdadeira com nosso povo, e suas especificidades. Que esse ato singular de interação expanda-se ao infinito, possibilitando que a técnica produza Seres Humanos Livres e Independentes.
Ferdinand Rafols
Direct Sales Manager at Toyota of Palo Alto. Social Scientist interested in Public Safety, GIS, Digital Technology, Social Media, Autos, Art and Forex.
Sunday, July 17, 2011
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